NATUREZA | 27 N o jardim, a ferramenta certa é a grande aliada do jardinista. É a partir da experiência, da observação das plantas e da prática que o jardinista escolhe como e quando intervir. As ferramentas entram como aliadas nesse processo, não para automatizar e tirar a graça, mas para ampliar a precisão, a regularidade e o alcance do trabalho. São extensões do corpo, sim, mas também da técnica e da intenção. Em contextos profissionais ou mesmo na jardinagem doméstica com grau mais avançado, contar com equipamentos adequados significa economizar tempo e elevar o padrão dos resultados. Uma tesoura de poda mal afiada pode comprometer a saúde de uma planta tanto quanto o corte feito na hora errada. Já um podador operado com critério realiza o serviço em menos tempo, com mais segurança e melhor acabamento. Ao reduzir o esforço repetitivo e as posturas forçadas, ferramentas com boa ergonomia também protegem a saúde de quem trabalha. Jardinistas que passam horas cuidando de plantas colhem os benefícios de investir em equipamentos que respeitam o corpo e favorecem o fluxo contínuo de trabalho. O mesmo vale para quem cultiva por prazer, mas deseja manter um ritmo constante sem sobrecarga física. Escolher boas ferramentas é a melhor forma de sustentar o cuidado com o jardim ao longo do tempo. Elas permitem que o conhecimento adquirido se transforme em ação eficiente. E, quando bem usadas, devolvem em forma de paisagem o valor de cada investimento — seja ele de tempo, de técnica ou de atenção. NADA SUBSTITUI UMA BOA FERRAMENTA A buganvília nativa aceita muito bem a condução feita com podas planejadas. Mas os cortes têm que ser feitos com ferramentas corretas para não "mastigar" o galho e impedir a entrada de fungos e bactérias asharkyu - Shutterstock
RkJQdWJsaXNoZXIy Mzk0Njg=