Viaje Mais 282

viajeMais | 23 Ali, tragédias como Édipo Rei e comédias satíricas foram encenadas para milhares de espectadores, que se reuniam para celebrar o espírito dionisíaco. Ainda hoje, o teatro, embora em ruínas, acolhe apresentações simbólicas, mantendo viva a tradição dramática que transformou a arte cênica. Dos 25 séculos de história que me contemplavam, algo que muito me espantou foi o “gênio” que considerou o Partenon o lugar perfeito para ser um depósito de pólvora na Grande Guerra Turca, no final do século 17. Em 1687, durante o cerco de Atenas pelas tropas venezianas comandadas por Francesco Morosini, um disparo de canhão atingiu o Partenon, causando uma explosão devastadora. A bala de canhão detonou o estoque de pólvora armazenado no interior do monumento, resultando em uma enorme destruição do templo, que perdeu grande parte de seu teto e colunas, reduzindo uma das maiores maravilhas arquitetônicas da Antiguidade a ruínas. Mas é a minha querida Atena, a deusa dos olhos esverdeados, que me encantou na Odisseia, de Homero, que é a figura central do Partenon, templo erguido em sua honra no século 5 a.C. ali em Atenas. Protetora da cidade, Atena era venerada como a deusa da sabedoria, da guerra estratégica e da justiça, atributos que refletiam os ideais dos atenienses. Atena não só defendia a cidade em batalhas, mas também representava o progresso cultural e intelectual de Atenas. Para mim, uma viagem de exploração pelo mundo clássico não poderia ter um início melhor do que Atenas. Fala-me, Musa, do muito que ainda aprenderei. A Acrópole pode ser vista de boa parte da cidade de Atenas O Teatro de Dionísio ainda hoje apresenta peças do teatro grego clássico

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