Viaje Mais 289

82 | viajeMais Diversos arfetafos de diferentes épocas, tanto anteriores como posteriores ao período viking (793 – 1066 DC), foram descobertos nas Ilhas e hoje integram o acervo desse interessante museu, onde há também uma réplica de uma moradia viking. Nas proximidades de Borg, a 15 km de distância, encontram-se duas praias maravilhosas, Haukland e Uttakleiv. Após alguns dias hospedados em Svolvaer, o roteiro segue para Reine, a mais bela vila pesqueira do arquipélago, com menos de 500 habitantes, na última grande ilha ao sul, Moskenesoya. O trajeto, de apenas 125 km, leva algumas horas, porque é impossível resistir à tentação de parar pelo caminho para apreciar e fotografar a paisagem. Todo o arquipélago é crivado de montanhas belíssimas, mas ao sul, elas encontram-se muito próximas ao mar, com a estrada espremida entre as encostas e a água. O retorno à Svolvaer acontece dois dias depois, para mais algumas visitas a vilas pesqueiras, como a linda Henningsvaer, conhecida como “Veneza do Norte”, com canais, restaurantes acolhedores e lojas descoladas. O ponto final é a espetacular Ilha Senja, a segunda maior ilha da Noruega, situada a 360 km ao norte de Lofoten. É um lugar de beleza surpreendente, ainda mais remoto e selvagem, com um número bem menor de vilas pesqueiras e um terço do número de habitantes de Lofoten. Suas montanhas são ainda mais imponentes e abruptas que as de Lofoten. Lá, as principais atividades consistem em percorrer incansavelmente a ilha, apreciando a incrível vastidão dos cenários e, à noite, ir ao encontro das luzes do norte. Em Senja, para nossa sorte, não raro são as luzes que vem até nós. A Ilha de Hamnoy e os chalés de madeira que, no passado, eram usados como galpão de pesca e foram adaptadas como hospedagem para receber os turistas nas Ilhas Lofoten

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