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viajeMais | 45 Lourmarin tem um centro pequeno mas com muitos cafés e restaurantes. Na Domaine de Fontenille (acima), há degustações de vinho gratuitas O Château de Lourmarin, castelo construído no século 15, é aberto à visitação e cansados, as cozinhas dos restaurantes já estavam fechadas. Sempre é bom aprender: gastronomia na França é coisa séria e a Provença não é lugar de fast-food. Encontramos uma boa alma no Café Gaby, na Placê Ormeau, na rua principal da cidade, que nos preparou a versão francesa de duas brusquetas caprichadas e garantiu que chegássemos vivos ao jantar. Na mesma praça, fica a loja de um produtor local de vinho, Domaine de Fontenille, que oferece degustações gratuitas de seus (ótimos, por sinal) rótulos. A maior atração da cidade é o Château de Lourmarin, um castelo construído no século 15 sobre as ruínas de um forte do século 12 e que, no século 16, foi ampliado em estilo renascentista. Fizemos a visita e fomos recebidos pela Vanina, uma brasileira que trabalha na conservação do patrimônio histórico do castelo. Ela contou que, logo após a Revolução Francesa, o castelo passou por diversos donos, até ser abandonado, no final do século 19, quase em ruínas. Em 1920, foi adquirido pelo industrial Robert Laurent-Vibert, que o restaurou. Hoje gerido por uma fundação que leva o seu nome, abriga um belo acervo de mobiliário dos séculos 16 ao 19, além de livros e mapas históricos e até uma grande coleção de instrumentos musicais. Os ingressos custam € 8 (www.chateaudelourmarin.fr). Lourmarin é também a última morada do célebre escritor argelino Albert Camus — seu túmulo está no cemitério da cidade e é frequentemente visitado por seus leitores. Lourmarin é uma das charmosas vilas provençais no Parque Natural do Luberon

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