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viajeMais | 55 A Pont du Gard, ponte de um aqueduto romano com 48 metros de altura; o local tem réplicas dos guindastes da época usados para erguer as pedras da construção 275 metros sobre o Rio Gardon. Ela foi construída para que o aqueduto pudesse superar o desnível do vale mantendo sua declividade natural — são quase 50 km entre a captação de água na nascente, em Uzès, até Nîmes. É Patrimônio Mundial da Unesco desde 1985. A frieza desses números não faz justiça à imponência da obra, que só se evidencia mesmo quando ficamos praticamente cara a cara com ela, ao atravessar o vale pelo nível inferior (hoje acessível só para pedestres e ciclistas). Também é possível subir pela encosta de uma das margens e admirar a obra de cima — o condutor de água propriamente dito, com 1,8 metros de altura e 1,2 m de largura. Nos dias mais quentes, dá até para se banhar nas praias do Rio Gardon, mas nossos ossos gelados nos fizeram descartar essa possibilidade. A área da Pont du Gard hoje é um parque ecológico, totalmente acessível por bicicletas, e com entrada gratuita — automóveis pagam € 9 pelo estacionamento. Reúne, entre trilhas pelo vale do Rio Gardon que levam a pequenas praias, restaurante, lanchonete, loja e um museu impressionante (€ 8), que mostra em detalhes como a ponte do aqueduto foi construída. Na visita você descobre como as pedras calcárias foram talhadas e encaixadas na estrutura para formar os arcos; os guindastes, reconstituídos em tamanho natural e muitos outros detalhas da tecnologia hidráulica da época, que, em seguida, pode ser conferida in loco, como diziam os romanos. O parque também oferece visitas guiadas (www.pontdugard.fr) com passeio pelo nível superior do aqueduto.

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