Viaje Mais 293

viajeMais | 57 A Maison Carré, outra construção romana de quase dois mil anos A Tour Magne (acima) era parte da muralha romana que protegia a Nîmes; e os Jardins de La Fontaine, um dos primeiros jardns públicos da França (ao lado) O Templo de Diana, construído pelo imperador romano Augustus nascente. Classificado como um dos mais belos jardins do país, oferece um cenário majestoso, com canais de água, escadarias simétricas e, claro, a fonte do Deus Nemausus, que batizou a cidade nos tempos dos romanos. Em seus 15 hectares de flora típica mediterrânea exibindo oliveiras, ciprestes e loureiros, além de arbustos aromáticos, combina a história, natureza e arquitetura de uma maneira única. Há outra construção romana nos jardins, chamada de Templo de Diana, cuja função até hoje permanece misteriosa. Nîmes abriga também o Musée de la Romanité (Museu da Romanidade), inaugurado em 2018 para reunir coleções arqueológicas que são verdadeiros tesouros romanos, cobrindo mais de 25 séculos. Uma curiosidade: o moderno prédio localizado bem em frente à Arena de Nîmes foi projetado pela arquiteta brasileira Elizabeth de Portzamparc. Planejamos uma visita de 2 horas, mas o museu, com coleções de adereços, estátuas, colunas, pedaços de construções e até lápides com suas inscrições originais, apresentadas em ordem cronológica, é tão espetacular que tivemos de ser “expulsos” para não viver uma versão local de “Uma Noite no Museu”… A visita termina no terraço, que proporciona vista para a cidade e de onde se vê a Arena, em primeiro plano, e até a Tour Magne, ao fundo. Os caminhos em curva pelo jardim são uma sutil homenagem da arquiteta à Oscar Niemeyer e, claro, às suas raízes brasileiras. A entrada custa € 9, e o museu disponibiliza várias visitas guiadas pelo acervo. Nîmes possui diversas construções romanas originais que resistiram aos séculos

RkJQdWJsaXNoZXIy Mzk0Njg=