70 | viajeMais Kitesurf e passeios de bugue Durante o dia, cabe ao hóspede relaxar. O Casana não tem quadras de esportes, nem hidroginástica na piscina ou festas com música alta. Ele não nasceu para ser resort. É um refúgio de bem-estar e silêncio. A suíte master, com cerca de 100 metros quadrados, deck voltado para o mar e piscina infinita com jacuzzi, é a síntese dessa proposta. O negócio, portanto, é alternar entre banhos de piscina, caminhadas pela praia e experiências que vão do relaxamento à aventura. Eu comecei com uma massagem no spa — só para entrar no compasso lento do hotel. Depois, uma aula de kitesurfe. O esporte virou febre no Nordeste, e a Praia do Preá é um dos melhores points do Brasil. Ventos fortes e constantes transformam o mar em espetáculo de velas coloridas, sobretudo entre setembro e novembro. O Casana tem uma escola de kite própria, com instrutores credenciados e equipamentos sempre novos. Todos os anos, o hotel renova seus 40 kits de kitesurfe para manter tudo up to date para os hóspedes - o investimento anual disso chega perto de um milhão de reais. A experiência do kite está incluída na diária, tanto para os velejadores iniciantes ou para avançados. Quem quiser passar mais tempo por lá pode fazer um curso completo de 10 a 12 horas de aulas, o que exige 5 ou 6 dias. Não surpreende, portanto, que a maioria dos hóspedes do Casana são kitesurfistas, e metade deles são estrangeiros, que cruzam oceanos atrás dessa combinação rara de vento perfeito e hospedagem de luxo. No fim da tarde, subi à torre de madeira de dez metros erguida no terreno do hotel. No topo, um sofá e a vista infinita do mar coberto por pipas de kite. Garçons surgiram com champanhe gelado, ostras frescas e tábua de frios. O pôr-do-sol ganha aqui um cerimonial. Para completar, deixaram à | ceará
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