Livro BGS
43 O SEGREDO DOJOGO boa parte de seus ganhos para comprar mais jogos, consoles e acessórios. Foi uma época em que adquiriu vários dos aparelhos que desejou na adolescência e não teve a oportunidade de comprar. Pressionado de um lado pela família e por outro pela paixão por games, Marcelo pensou em transformar seu hobby em uma fonte de renda. Assim, em 2002, organizou o 1 o Encontro de Gamemaníacos do Rio de Janeiro, ou como ficou conhecido, o Gamechurrasco, um evento inusitado no nome e no espaço – no caso, o prédio de cinco andares, localizado em São Gonçalo. A ideia era colocar vários consoles e games nas antigas salas de aula para que os visitantes pudessem conhecer e jogar diferentes games em diferentes consoles. “Em 14 de setembro todo mundo estava lá: gente que vendia jogos antigos, gente que colecionava... Levamos nossas coleções e criamos campeonatos de jogos clássicos, como o Warlords do Atari, e de arcade”. O evento contou ainda com estandes (as mesas das salas de aula) em que os 98 visitantes colocavam seus consoles e jogos à venda. No final, esses estandes acabaram se tornando uma grande central de trocas. Mesmo com estrutura bastante limitada, o Gamechurrasco parecia um plano razoável no papel, mas foi mais complexo do que Marcelo imaginou, principalmente devido à chuva que caiu de última hora e deixou o improvisado espaço ainda mais inadequado. “Apesar disso, foi legal, pois reunimos colecionadores e um material bem raro. E, de certa forma, foi o primeiro passo para a BGS. O Gamechurrasco foi o início do meu trabalho com videogames”. Mas é claro que o percurso entre esse primeiro evento e a Brasil Game Show não foi tão simples. SEMPRE EM FRENTE Marcelo não se deixou abater com o resultado do Gamechurrasco e logo já tinha outro projeto, que batizou de GamesRJ: 2 o Encontro de Gamemaníacos do Rio de Janeiro – ou só 2 o GamesRJ –, que rolaria em 2003. Com his income to buy more games, consoles and accessories. It was a time when he acquired several of the devices he wanted as a teenager and did not have the opportunity to buy. Under pressure on one side by his family and on the other by the passion for games, Marcelo thought of turning his hobby into a source of income. Thus, in 2002, he organized his first event: the "1o Encontro de Gamemaníacos" [The 1st Meeting of Gamemaniacs] in Rio de Janeiro, or as it was better known, the Gamechurrasco [Game-BBQ], an event unusual in name and venue – in this case, the five-story building, in São Gonçalo. The idea was to put several consoles and games in the old classrooms so that visitors could see and play different games on different consoles. "On September 14th everybody was there: people who sold old games, people who collected them... We took our collections and created contests for classic games like Atari's Warlords and arcade games." The event also had exhibition booths (on the classrooms desks) in which the 98 visitors put their consoles and games for sale. Eventually, these booths became a major exchange center. Even with a very limited structure, the GameChurrasco seemed a reasonable plan on paper, but it was more complex than Marcelo imagined, mainly due to the rain that fell at the last minute and made the improvised venue of the event even more inadequate. "Despite all this, it was cool, because we gathered many collectors and very rare materials. And, in a sense, it was the very first step for BGS. GameChurrasco was the start for all my working with video games." But, of course, the path between this first event and Brasil Game Show wasn't so simple. MOVING ON Marcelo did not let himself get down with the result of GameChurrasco and soon had another project,whichhecalledGamesRJ: The2 nd Meeting of Game Maniacs in Rio de Janeiro – or simply 2 nd GamesRJ – that would happen in 2003. With
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy Mzk0Njg=