69
Natureza
A Mata Atlântica
inspirou a criação
deste refúgio
de vegetação
exuberante em uma
casa em São Paulo
C
onstruída na década de 1950, a casa no bairro Sumaré, na
zona oeste de São Paulo, tinha um quintal de 55 m² coberto
por piso cerâmico, como era costume na época. Mas, graças
à intervenção do arquiteto Fabio Marins, ela ganhou um
jardim repleto de plantas, que mais parece um pedacinho de Mata
Atlântica escondido no meio da cidade.
As espécies, que foram distribuídas sem uma formatação rígida
para dar a sensação de vegetação nativa, trazem achonchego aos
ambientes de estar criados – um ofurô e uma pequena sala de estar – e
ainda servem de pano de fundo para espaços internos da casa, uma
vez que vários cômodos são voltados para o jardim.
O jardim vertical e as trepadeiras
emoldurando as paredes externas da
casa dão a sensação de que o verde
abraça o espaço. No chão, pedras
rachão e os seixos delimitam áreas de
estar e compõem os caminhos