Orquídeas da
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Trato diferenciado
no inverno
Grande par te dos
Dendrobium
encontrados no Brasil exige uma queda
de temperatura no inverno, época em
que entram em estado de dormência.
Alguns precisam de duas semanas de
temperaturas baixas, outros, de seis
para f lorescerem. Caso contrário, o
calor estimulará o desenvolvimento de
mudas ao longo dos pseudobulbos – os
chamados keikis – e não as hastes f lorais.
As espécies de
Dendrobium
desse
grupo também não gostam de regas e
adubações constantes no inverno. “Em
ambiente úmidos, é desejável até deixar
de irrigar algumas delas”, explica Erwin.
Quanto às adubações, elas podem ser
suspensas, em geral, após os novos
pseudobulbos se desenvolverem.
Em contrapar tida, a luminosidade
nessa época deve ser maior.
Dendrobium lindleyi
Quando cuidada adequadamente, a espécie pode
apresentar até três hastes florais por pseudobulbos,
na primavera. Com até 30 cm de comprimento, as
hastes tendem a ficar arqueadas com o peso das
flores de cerca de 5 cm de diâmetro, amarelo-ouro
e levemente perfumadas. A planta mede cerca de
20 cm e forma touceira densa.
Cultivo:
habita regiões com altitude entre
400 m e 1.300 m do sudeste asiático. Cultive em
local bem iluminado e umido. No inverno, diminua
drasticamente as regas e deixe de adubar a planta.
Dendrobium thyrsiflorum
Na primavera, a orquídea apresenta cachos
pendentes de cerca de 30 cm de comprimento,
compostos por até 50 flores perfumadas, de até 4 cm
de diâmetro e de consistência translúcida. Como a
planta se multiplica rapidamente, a florada tende a
ficar cada vez mais exuberante.
Cultivo:
a espécie vive em regiões de altitude
entre 1.200 m e 2.000 m do sudeste asiático e exige
muita luminosidade e ventilação constante. Além
disso, é essencial que passe por um período de
frio no inverno para florescer intensamente. Nessa
época as regas devem ser praticamente suspensas
ou bem espaçadas. A umidade deve ser constante.