Locaweb Edição 96

capa 38 REVISTA LOCAWEB Para ficar de olho! RicardoGuerra, diretor do ItaúUnibanco, destaca as tendências de tecnologia que já estavamno radar no ano passado e devem se intensificar em2020: • Maior adoção de computação em nuvem, já que essa se tornou a opção mais eficiente para armazenamento de dados importantes e simplificação das operações financeiras. • Intensificação do uso de Big Data, pois a análisemassiva de dados tem contribuídomuito para simplificar e melhorar a tomada de decisões, identificar oportunidades de negócios e potencializar a análise de riscos. • Mais uso de inteligência artificial, que possibilita aumento de produtividade e redução de custos por meio de combate a fraudes, bem como o aumento da segurança das operações, entre outros fatores. • Automaçãodeprocessos, porque, hoje, a ofertade tecnologias focadas nissocresceu bastante, eas empresas apostamcadavez mais nessas soluções para reduzir custos e oferecer umamelhor experiênciaparaos clientes nomundodigital. • Maior adoção de API eMicrosserviços, coma tendência de provocar uma transição da arquiteturamonolítica para a demicrosserviços, habilitando APIs e trazendomais disponibilidade, flexibilidade e escalabilidade nas aplicações tecnológicas. • Blockchain, conceito bem importante para o futuro das finanças e cuja discussão vai evoluir em2020. C omo consumidor cada vezmais digital, administrar as finanças online transformou-se em uma grande tendência. “Eu acredito que a tecnologia torna as pessoas mais ativas e autônomas na gestão de seus bens”, diz RicardoGuerra, diretor do ItaúUnibanco. “E issomuda completamente a forma como se lida como dinheiro”, completa. Oespecialista prova seu ponto com dados do Itaú. Hoje, mais de 80%do volume de transações acontecemnos canais digitais do banco. “Recentemente, superamos a marca de 11milhões de Pessoas Físicas nesses canais – umcontingente que equivale a quase toda a população da cidade de São Paulo”, conta. Nos últimos dois anos, o crescimento dos consumidores digitais do banco foi de 30%, enquanto amédia diária de pessoas que acessamo site e os apps da instituição subiu 35%. O setor de fintechs também tem tudo para avançar neste ano. “As startups de finanças ainda detêm uma porcentagemmuito baixa do total do mercado. Na área de crédito, por exemplo, estima-se que não chegue a 1% do total no Brasil”, conta Paulo Deitos, diretor da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs). O especialista garante que, por conta do melhor atendimento, muito mais flexível e com respeito ao consumidor, esses negócios financeiros tendem a ganhar mais relevância. “Principalmente após o Sandbox (ambiente de teste de aplicações regulatório no Brasil) e o Open Banking (que permite às pessoas movimentarem suas contas de diferentes plataformas, não só pelo app do banco) terem sido colocados em prática”. Esses fatores prometem transformar a maneira como o mercado atual se organiza. Administração de bens pessoais e fintechs ganham cada vez mais espaço no mercado Finanças digitais Paulo, da Associação Brasileira de Fintechs, e Ricardo, do Itaú Unibanco: especialistas apostam no crescimento dos empreendedores e consumidores que buscam ambientes digitais para gerir finanças

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