

32
VIAJE
MAIS
cultural.Tambémnessenovoponto,
os visitantes podem ver os trilhos
originaisdaantiga linha férrea, man-
tidos exatamente como eram e ao
redordosquais foramacrescentados
um trecho de jardins e bancos.
Ao caminhar pelos 2,3 km de
extensão do High Line, você vai
se deparar com várias esculturas.
Chamam a atenção o busto-fonte
de uma mulher, feito pelo artista
RyanGander e que jorra água pela
boca – é claro que os visitantes for-
mam fila para brincar, ops, tomar
água ali –, e a obra
Little Manhat-
tan
, de Yutaka Sone, localizada na
altura do hotel The Standard. Es-
culpida emmármore, ela reproduz
a ilha de Manhattan e mostra o
contorno de todos os edifícios em
miniatura, exatamente como era
Manhattan até 2009, quando a es-
cultura foi concluída. Oartista di-
namarquês Olafur Eliasson, por
sua vez, instalou uma obra inaca-
bada, com a qual os transeuntes
podem interagir e completar. Em
The Colectivity
, milhares de peças
Lego brancas ficam à disposição
para serem usadas e remontadas
no trabalho que já existe ou dão
origem a uma nova instalação.
HISTÓRIA E CULTURA
Coroando uma vez mais o re-
nascimento de Meatpacking, é lá,
juntodeonde começa (ou termina)
o High Line, que está o novíssimo
WhitneyMuseumofAmericanArt,
queocupavaumprédionaMadison
Avenueedesde1
0
demaio funciona
no efervescente bairro. O projeto
arquitetônicodesse centrode artes
é caracterizado pelas linhas super-
modernasque tantomarcama trans-
formaçãodeMeatpackinge foi pro-
jetadopelopremiadoarquiteto ita-
lianoRenzoPiano, que tambémfez
o Centre Pompidou, em Paris.
Grandes galerias modulares,
O parque
suspenso High
Line, que ganhou
mais um trecho
recentemente,
segue como ímã
de moradores e
turistas; ao lado,
o restaurante
do novo
Whitney Museum
J
OSIANE
R
OMERA
S
HUTTERSTOCK