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VIAJE
MAIS
gelo, dirigir ali é especial. É que dá
para sentir o gostinho de guiar nos
mesmos lugares por onde passam,
emvelocidades alucinantes, os pi-
lotos da Fórmula 1, já que o incen-
sado GP de Mônaco é disputado
num circuito de rua.
Para fazer jus a tamanha pros-
peridade, as atrações do país só
podiam ocupar construções mo-
numentais. É o caso do Instituto
Oceanográfico, que funciona num
palácio encravado numa encosta
voltada para oMediterrâneo. Ou
do Cassino deMontecarlo, insta-
lado em um edifício do século 19
com uma sucessão de pomposos
salões com lustres imensos, qua-
dros e tapetes vermelhos.
Mas, paláciomesmo, comprín-
cipeeprincesa–nocaso, opríncipe
Albert II e aprincesaCharlene, que
governamMônaco –, é o Palais du
Prince, na regiãohistóricadeLeRo-
cher. Essa é a residência oficial dos
Grimaldi,queestãoàfrentedoreino
desde 1297. Construído no século
13 como uma fortaleza, reserva 90
cômodos requintados, forrados de
tapeçarias, quadros edetalhes dou-
rados, parte dos quais pode ser vi-
sitada. Omelhor é estar lá na hora
da troca da guarda, realizada todos
osdiaspontualmenteàs11h55.De-
pois, onegócioé zanzar comcalma
pelas vielasmedievais que rodeiam
O bairro histórico Le
Rocher, onde fica o
palácio da dinastia
Grimaldi, paira num
rochedo ladeado pelo
mar. E pelos iates
O•suntuoso cassino
de Montecarlo, na
capital do principado