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A proposta do

Periscope é

permitir

transmissões ao

vivo; 24 horas

depois, os vídeos

são deletados

32

REVISTA W

CAPA

PERISCOPE

RAIO X DO APLICATIVO

A ideia do Periscope surgiu em 2013

quando Beykpour estava se preparando

para viajar a Istambul. Pouco antes de

terminar de arrumar as malas e partir

para a cidade turca, protestos violentos

borbulharam na Praça Taksim – lugar

próximo ao hotel em que ele se

hospedaria. Para saber se ainda era

seguro visitar o país, o empreendedor

acessou o Twitter e ligou a televisão. Não

encontrou nada. Apenas imagens

estranhas e histórias dramáticas eram

transmitidas; ninguém dizia qual era a

situação real. Então, ele pensou: “E se as

pessoas pudessem passar ao vivo o que

está de fato ocorrendo ali?”.

Um ano após o insight de Beykpour, o

aplicativo começou a ser desenvolvido.

Em fevereiro de 2015, o Twitter acabou

comprando a versão beta do programa.

Analistas especulam que a negociação

tenha ficado na casa dos US$ 100 milhões,

mas a empresa norte-americana prefere

não falar sobre o valor da compra. O único

dado oficial divulgado pela companhia

garante que o Periscope conquistou um

milhão de usuários em apenas dez dias

após seu lançamento. Beykpour continua

trabalhando no projeto como CEO.

Quanto a Bernstein, segue no time do

aplicativo, credenciado como cofundador.

O Periscope foi criado com o simples

princípio de transmitir conteúdo ao vivo

por celular ou tablet de forma pública

(para todo mundo) ou privada (apenas

para quem você escolher). Quem não tem