plicado. Éprecisoestar comveículo
4x4 e ter bom conhecimento das
estradas de terra que cortam tais
planícies. Assim, o mais prático e
seguro é viajar nos grupos organi-
zados por agências de turismo de
Palmas, que vendem pacotes com
transporte ehospedagemincluídos.
Mas uma experiência bemoriginal
éoferecidapelaKoruboExpedições
(www.safarinojalapao.com.br).
A empresa mantém uma espé-
cie de
lodge
àsmargens doRioNo-
vo, em contato estreitíssimo com
a natureza do Jalapão. Inspirado
nos
safari camps
africanos, lembra
um acampamento, mas é muito
mais do que isso. É confortável,
ainda que rústico, e comumastral
muito legal. A começar pelas ten-
das, montadas à sombra das árvo-
res, que são bem maiores do que
barracas convencionais. Dá para
ficar de pé, e com sobra, dentro
Desde fins dos anos de 1990,
quando o Jalapão emergiu como
um senhor destino do ecoturismo
brasileiro, tinha curiosidade de co-
nhecer suas paisagens, dominadas
pela vegetação típica do cerrado e
por grandes chapadas, onde bro-
tam rios, cachoeiras e até du-
nas. Uma miscelânea de cenários
numa das regiõesmais remotas do
Brasil, que ocupa uma área imensa
(34mil km
2
,maior doqueoEstado
deAlagoas) nooeste doTocantins.
Por conta dessa vastidão, visitar
opedaçopor conta própria é com-
A vegetação típica do
cerrado e os chapadões,
montanhas de platô
achatado e tal qual
uma mesa, marcam
a paisagem da região
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