Nas praias e trilhas, é comum
caminhar sem encontrar
mais ninguém: muito terreno
selvagem e pouca gente, como
todo “esconderijo” deve ser
Antes de viajar para o arquipé-
lago, é possível que Clooney e
Amal tenham feito como eu e di-
gitado o nome dessa lindeza no
Google Maps. Após um senhor
zoom
, uma ilha se destacouna tela:
Mahé, amaior e principal entre as
115pequenas porções de terra cer-
cadas pelor mar que compõem o
país. É ela que abriga Victoria, a
singela capital
seychellois
(pronun-
cia-se “seicheloá”), endereço do
principal aeroporto da vizinhança
e onde eu pousei, assim como fi-
zeram, poucos anos atrás, o prín-
cipe britânicoWilliame sua amada
Kate Middleton.
Com todos os lugares domun-
do a seus pés, o casal real escolheu
Seychelles para passar a lua demel
em2011, e para lá rumarama bor-
do do avião que atende a realeza
britânica. Eu fui sozinho, mas
igualmente cercado demordomias
aéreas. Viajei a partir de São Paulo
na primeira classe da Etihad, por
diversas vezes eleita amelhor entre
todas as companhias do mundo.
Com15horas de voo atéAbuDha-
bi e mais quatro até Seychelles, a
rota é uma das mais usadas para
chegar ao arquipélago africano,
também alcançado desde a África
do Sul e Dubai. Ao chegar em ter-
ras
seychellois
, mesmo não sendo
umastro deHollywood tampouco
um nobre, vivi momentos dignos
de rei, ao menos por uns dias.
SUÍTE DOS PRÍNCIPES
Por receber majoritariamente
um público para o qual dinheiro
está longe de ser um problema, o
que faz o destino reunir uma gama
de hotéis, restaurantes e prestado-
res de serviços turísticos de altís-
simo nível, Seychelles é umdestino
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