A reunião de famosos e
ilustres desconhecidos
(para o Ocidente) em
combates intensos
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REVIEW
E
ste é um daqueles jogos em
que a decepção bate bem
mais forte do que devia. É o
tipo de coisa que todo fã de mangá
e anime gostaria de ver: muitos de
seus heróis favoritos lutando juntos
e um contra o outro, em um caos
controlado cheio de referências
a suas séries, e com o visual e o
áudio que estamos acostumados.
Mas sempre parece que há algum
problema com os jogos de anime
da Bandai Namco. Parece que falta
dinheiro ou tempo suficiente para que
eles se tornem grandes produtos. Só
Naruto
parece se salvar – e o recente
Dragon Ball Xenoverse
teve várias
qualidades –, enquanto
J-Stars Vs+
está do lado oposto.
Entre personagens controláveis e
aqueles que apenas dão assistência,
podemos ver uma divisão que reflete
boa parte dos sucessos dos 45 anos
da revista Shonen Jump. Tem Naruto,
Sasuke, Luffy, Ichigo e outros heróis
bem populares da última década;
J-STARS VICTORY VS+
Poderia ter sidomuitomais do que aparenta
gente de
YuYu Hakusho
(até o Toguro!),
Rurouni Kenshin
,
Dragon Ball Z
,
Cavaleiros do Zodíaco
,
Jojo
e
Hokuto
no Ken
. Tem também personagens
de esportes, como Kuroko e Hinata, e
outros heróis obscuros que só devem
agradar em seu país de origem. Fora
essa galera, há um número sem fim de
aparições especiais no modo história,
só para dar um gosto a mais e colocar
o jogador dentro do "mundo Jump",
como o próprio jogo chama o conjunto
de ilhas de seu modo principal.
Nem dá para reclamar do elenco,
mas é muito, muito errado quase todo
mundo estar travado atrás da moeda
corrente do jogo no começo. Se você
pretende escolher uns personagens
e jogar com um amigo logo de cara,
esqueça, pois só vai ter uma meia
dúzia de lutadores para escolher – o
resto precisa ser destravado com
pontos ganhos em outras modalidades
de jogo.
J-Stars Victory Vs+
devia
ser uma festa, mas acaba sendo um
processo seletivo. E depois que você
destrava tudo, ainda precisa lidar
com a interface desastrosa.
Só há quatro personagens por
"página" na tela de seleção, o que
o força a apertar bem mais botões
e gastar muito mais tempo do que
o necessário só para encontrar
quem você quer usar. É aquele tipo
de detalhe que fica cada vez pior
conforme você joga e sente que
perde muito mais tempo nos menus.
RUIM DE BRIGA
Na hora de lutar, podemos ver algumas
boas ideias que deixam muito a desejar
na execução. Ver os heróis lutarem
em arenas amplas, com elementos que
são destruídos com facilidade é o ideal
para que um monte de gente poderosa
com ataques absurdos possa mostrar
suas habilidades.
Os controles, na medida do possível,
funcionam bem e permitem vários
movimentos. Isso seria suficiente se
o ritmo das lutas fosse bom. Nós não
exigimos um jogo de luta "de verdade",
JUNTO E MISTURADO
DOUGLAS PEREIRA
F I C H A
CONSOLE
PS4/PS3/VITA
GÊNERO
LUTA
PRODUTORA
BANDAI NAMCO
DESENVOLVEDORA
SPIKE CHUNSOFT
ÁUDIO/LEGENDA
JAPONÊS/PORTUGUÊS
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