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A reunião de famosos e

ilustres desconhecidos

(para o Ocidente) em

combates intensos

64

facebook.com/PlayStationRevistaOficial

REVIEW

E

ste é um daqueles jogos em

que a decepção bate bem

mais forte do que devia. É o

tipo de coisa que todo fã de mangá

e anime gostaria de ver: muitos de

seus heróis favoritos lutando juntos

e um contra o outro, em um caos

controlado cheio de referências

a suas séries, e com o visual e o

áudio que estamos acostumados.

Mas sempre parece que há algum

problema com os jogos de anime

da Bandai Namco. Parece que falta

dinheiro ou tempo suficiente para que

eles se tornem grandes produtos. Só

Naruto

parece se salvar – e o recente

Dragon Ball Xenoverse

teve várias

qualidades –, enquanto

J-Stars Vs+

está do lado oposto.

Entre personagens controláveis e

aqueles que apenas dão assistência,

podemos ver uma divisão que reflete

boa parte dos sucessos dos 45 anos

da revista Shonen Jump. Tem Naruto,

Sasuke, Luffy, Ichigo e outros heróis

bem populares da última década;

J-STARS VICTORY VS+

Poderia ter sidomuitomais do que aparenta

gente de

YuYu Hakusho

(até o Toguro!),

Rurouni Kenshin

,

Dragon Ball Z

,

Cavaleiros do Zodíaco

,

Jojo

e

Hokuto

no Ken

. Tem também personagens

de esportes, como Kuroko e Hinata, e

outros heróis obscuros que só devem

agradar em seu país de origem. Fora

essa galera, há um número sem fim de

aparições especiais no modo história,

só para dar um gosto a mais e colocar

o jogador dentro do "mundo Jump",

como o próprio jogo chama o conjunto

de ilhas de seu modo principal.

Nem dá para reclamar do elenco,

mas é muito, muito errado quase todo

mundo estar travado atrás da moeda

corrente do jogo no começo. Se você

pretende escolher uns personagens

e jogar com um amigo logo de cara,

esqueça, pois só vai ter uma meia

dúzia de lutadores para escolher – o

resto precisa ser destravado com

pontos ganhos em outras modalidades

de jogo.

J-Stars Victory Vs+

devia

ser uma festa, mas acaba sendo um

processo seletivo. E depois que você

destrava tudo, ainda precisa lidar

com a interface desastrosa.

Só há quatro personagens por

"página" na tela de seleção, o que

o força a apertar bem mais botões

e gastar muito mais tempo do que

o necessário só para encontrar

quem você quer usar. É aquele tipo

de detalhe que fica cada vez pior

conforme você joga e sente que

perde muito mais tempo nos menus.

RUIM DE BRIGA

Na hora de lutar, podemos ver algumas

boas ideias que deixam muito a desejar

na execução. Ver os heróis lutarem

em arenas amplas, com elementos que

são destruídos com facilidade é o ideal

para que um monte de gente poderosa

com ataques absurdos possa mostrar

suas habilidades.

Os controles, na medida do possível,

funcionam bem e permitem vários

movimentos. Isso seria suficiente se

o ritmo das lutas fosse bom. Nós não

exigimos um jogo de luta "de verdade",

JUNTO E MISTURADO

DOUGLAS PEREIRA

F I C H A

CONSOLE

PS4/PS3/VITA

GÊNERO

LUTA

PRODUTORA

BANDAI NAMCO

DESENVOLVEDORA

SPIKE CHUNSOFT

ÁUDIO/LEGENDA

JAPONÊS/PORTUGUÊS

5