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VIAJEMAIS
LUXO
BAL HARBOUR
Cucinelli, Emporio Armani, Loro Piana, Santa
Maria Novella. Isso sem contar o sofisticado
restaurante Carpaccio, outro ícone local.
COMPRAS A CÉU ABERTO
Mesmo que você não esteja disposto a
encarar uma tarde de compras, vale bater
perna pelo Bal Harbour Shops só para conferir
as últimas tendências nas vitrines ou simples-
mente tomar um café envolto pela atmosfera
blasé
que impera no lado de fora de suas lojas e
restaurantes. Isso tudo enquanto sente a brisa
fresca do mar soprando entre os impecáveis
jardins de seus ambientes.
Esse clima ao ar livre tropical, aliás, é um
dos grandes diferenciais do shopping, construí-
do num lugar ocupado por barracas do exército
durante a Segunda Guerra Mundial, graças ao
pioneirismo do visionário Stanley Whitman.
Para que os consumidores não se sentissem
aprisionados em um grande recinto com ar-con-
dicionado e pudessem usufruir do calorzinho
agradável que predomina nesse trecho da costa
leste norte-americana em quase todos os meses
do ano, o empresário resolveu apostar em uma
arquitetura distinta, que priorizasse o frescor de
palmeiras e bromélias, das fontes de calcário,
dos lagos com carpas e da luz natural, aliada à
profusão de varejistas
high-end
.
Sua ideia deu tão certo que em pouco
tempo o Bal Harbour Shops se transformou no
destino de compras mais exclusivo da terra do
Tio Sam, atraindo personalidades como Beyon-
cé, Shakira e Lenny Kravitz. Não demorou a se
tornar referência para diversos empreendimen-
tos mundo afora, inclusive no Brasil.
Para os paulistanos, por exemplo, a sensa-
ção de estar em casa não se deve apenas à abun-
dância de vendedores, garçons e clientes falando
português – incluindo algumas celebridades
brasileiras
habitués
–, mas principalmente à
semelhança com o Shopping Cidade Jardim, que
reproduziu no bairro do Morumbi os mesmos
corredores sem teto, com belos recantos verdes,
encontrados nesse reduto de luxo em Miami.
Só no original, entretanto, encontrará
grande variedade dos itens mais cobiçados do
planeta, como as
chains
(carteiras com corrente)
da Chanel, que giram em torno de US$ 1.500,
os
peep toes
da Jimmy Choo e os vestidos com
etiqueta Marchesa disponíveis na loja de depar-