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técnica&Prática
20
O diagrama de Fibonacci
ajuda a compor uma
imagem de forma mais
harmoniosa e pode ser
usado na vertical (ao lado)
ou na horizontal (abaixo)
Fotos: ShutterStock
Assim, ele precisa saber
trabalhar os planos da cena,
escolher um ponto de vista,
hierarquizar os elementos e a
paleta de cores (ou os tons de
cinza, preto e branco) e definir o
que é o mais importante a ser
mostrado. De uma forma bem
simples, é um ato de edição com
o olhar: o que entra e o que sai
do visor; o que cabe e o que é
dispensável na composição; o que
atrai o observador e o que pode
confundi-lo ou afastá-lo.
RÁCIO DE FIBONACCI
Você já ouviu falar de Leonardo
Fibonacci? Se não ouviu, com
certeza nunca se interessou em
estudar
design
ou pintura. Também
conhecido como Leonardo de Pisa,
sua cidade natal, hoje parte da
Itália, Fibonacci (1170-1250) é
tido como o primeiro grande
matemático da idade média. Sua
contribuição para a arte foi a
criação do rácio (ou relação) de
Fibonacci, por volta de 1200, que,
de forma bem resumida, é a
representação matemática de
designs
da natureza. Também
conhecida como proporção áurea,
essa fórmula foi muito usada por
pintores, escultores e arquitetos
renascentistas.
Com base no rácio Fibonacci e
em sua representação gráfica em
espiral (veja o exemplo ao lado),
é possível compor o quadro
fotográfico de forma harmoniosa.
E a vista humana, de forma
inconsciente, considera isso
bastante agradável. Essa
referência pode ser usada na
horizontal ou na vertical, com o
início da espiral (ponto de ouro)
voltado para a direita ou para a