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técnica&Prática

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O diagrama de Fibonacci

ajuda a compor uma

imagem de forma mais

harmoniosa e pode ser

usado na vertical (ao lado)

ou na horizontal (abaixo)

Fotos: ShutterStock

Assim, ele precisa saber

trabalhar os planos da cena,

escolher um ponto de vista,

hierarquizar os elementos e a

paleta de cores (ou os tons de

cinza, preto e branco) e definir o

que é o mais importante a ser

mostrado. De uma forma bem

simples, é um ato de edição com

o olhar: o que entra e o que sai

do visor; o que cabe e o que é

dispensável na composição; o que

atrai o observador e o que pode

confundi-lo ou afastá-lo.

RÁCIO DE FIBONACCI

Você já ouviu falar de Leonardo

Fibonacci? Se não ouviu, com

certeza nunca se interessou em

estudar

design

ou pintura. Também

conhecido como Leonardo de Pisa,

sua cidade natal, hoje parte da

Itália, Fibonacci (1170-1250) é

tido como o primeiro grande

matemático da idade média. Sua

contribuição para a arte foi a

criação do rácio (ou relação) de

Fibonacci, por volta de 1200, que,

de forma bem resumida, é a

representação matemática de

designs

da natureza. Também

conhecida como proporção áurea,

essa fórmula foi muito usada por

pintores, escultores e arquitetos

renascentistas.

Com base no rácio Fibonacci e

em sua representação gráfica em

espiral (veja o exemplo ao lado),

é possível compor o quadro

fotográfico de forma harmoniosa.

E a vista humana, de forma

inconsciente, considera isso

bastante agradável. Essa

referência pode ser usada na

horizontal ou na vertical, com o

início da espiral (ponto de ouro)

voltado para a direita ou para a