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F
ILM
M
AKER
Teste de câmera
penho das APS-C, com 10 stops em
ISO 100, melhorando um pouco a
partir de ISO 160.
Emrelação à sensibilidade, o no-
vo modelo responde melhor às bai-
xas luzes do que a 7D original e a
70D, mas não é tão boa quanto à 5D
Mark III. A compressão de imagem
foi aprimorada, e há menos ruído e
artefatos. Na prática dá para rodar
com ISO 1.600 sem grandes proble-
mas – é possível usar ISO 3.200 em
alguns casos,mas emISO6.400 o ruí-
do é intenso.
Os sistemas de foco automático,
um dos grandes destaques da nova
câmera, nãodecepcionam. Nomodo
de fotografia, o autofoco pelo visor
é muito rápido e preciso, com 65
pontos AF e diversos ajustes. Já ao
usar omonitor em live viewpara fo-
tografar ou filmar, a câmera usa o
sistema Dual Pixel CMOS AF, que
funciona com área única que pode
sermovimentada no quadro. Aúnica
exceção é que ele não funciona com
o vídeo em 60p (recurso para filmar
com câmera lenta).
O desempenho do modo Flexi-
zone depende umpouco da situação
ambiente. Essa opção (que é ótima
na 70Dpor conta do recurso
touchs-
creen
) aparenta ser menos sensível
nos limites horizontais da imagem
e emcenasmais escuras. Já os outros
modos de autofoco têm funciona-
mento mais estável. O modo Single
Point (em que a área de foco é mo-
vimentada pelo joystick), por exem-
plo, é muito preciso e eficaz. O re-
curso de rastreio de foco tambémfaz
bom trabalho.
“Uma vez que a câmera identifica
um ponto de foco, consegue segui-
lomuito bemem todo o quadro. Na
maioria dos casos é difícil perder o
foco, seja movendo a câmera ou o
assunto. Os problemas surgemape-
nas comaberturasmuito amplas, co-
EOS 7D Mark II pronta
para gravar: é possível
configurar o REC no
botão disparador
Diego Meneghetti