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F
ILM
M
AKER
Comparativo da
sensibilidade ISO
com a exposição
fixa: em ISO 3.200,
o ruído já é visível
no vídeo
Em comparação com a EOS 7D
original, todos os recursos citados
são novidade, algo normal para câ-
meras de gerações tão distantes (o
modeloanterior foi lançadoem2009).
AnovaHDSLR tambémresolveu cer-
tas preocupações de quem usava a
7Dparaovídeo, comooaquecimento
do corpo e os desligamentos repen-
tinos. Contudo, se comparada com
câmeras contemporâneas, a 7DMark
II não acrescentamuito para o
film-
maker
. Na realidade, fica devendo
recursos relevantes, como conexão
wi-fi
embutida, vídeo comresolução
4K emonitor articulado
touchscreen
,
especificações presentes até em
smartphones
hoje em dia.
Qual a vantagem, então, da 7D
Mark II? Justamente o modo de fo-
tografia, que faz jus ao adjetivo
“HDSLR”. O corpomuito resistente,
odisparo contínuode até 10 imagens
por segundo e o foco automático
com 65 pontos posicionam o novo
modelo como amelhor APS-CdaCa-
non já lançada até hoje. A qualidade
da imagemtambém foi aprimorada:
nomodo de foto ela grava com sen-
sibilidade entre ISO100 e 16.000 (ex-
pansível para até ISO 51.200), com
ruído aceitável até cerca de ISO3.200.
Nomodo de vídeo, a sensibilidade é
limitada em ISO 16.000, com ruído
aceitável até ISO 1.600.
Isso tudo faz comque a 7DMark
II divida a atenção do público coma
irmã 70D. Ambas oferecembons re-
cursos tanto para fotógrafos quanto
para
filmmakers
, commaior relevân-
cia ao vídeo, na 70D, e à foto, na 7D
Mark II.Nomercadonacional, anova
câmera tempreço oficial de R$ 8mil,
apenas o corpo. Já a EOS 70D sai por
R$ 7mil na loja
on-line
daCanon, em
kit coma lente18-55mm.Noexterior,
esses preços sãodeUS$ 1,8mil eUS$
1,2 mil, respectivamente.
ISO 1.600
ISO 3.200
ISO 6.400
Imagens: Daniel Lobo
Teste de câmera