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REVIEW

BATMAN

ARKHAN

KNIGHT

Gotham traz um belo visual e um Photo Mode seria bem-vindo

trabalhado. O que pode ser mais

compensador para um super-herói

que combate o crime do que ver

uma cadeia cheia de criminosos?

OLHOS NÃO MENTEM

Arkham Knight

impressiona por

sua apresentação. A mescla das

cenas com as partes de jogo

é muito orgânica e cria, sem o

jogador perceber, um alto grau

de imersão. Uma das missões

secundárias, por exemplo, tem

início sem aviso prévio quando

um monstro alado surpreende

Batman. A criatura aparece do

nada em um telhado quando o

Homem-Morcego usa o gancho

em edifícios para se manter

planando pela cidade. Esse tipo

de troca rápida entre a interação

com um personagem e o jogo

em si se repete em diversos

momentos da aventura.

Além disso, muitas vezes

a Rocksteady dá autonomia

aos jogadores mesmo durante

as cenas. É possível andar com

Batman enquanto ele recebe

alguma chamada no comunicador

ou circular o local de uma cena

enquanto ela acontece e usar o

analógico para escolher o ponto

exato a ser observado. Parece

algo pequeno, mas o fato de

poder se movimentar durante

uma cena cria a sensação

de liberdade e de identificação

com o personagem – é o oposto

de

The Order: 1886

, que tira

a autonomia e impõe sempre

suas decisões de design. Mesmo

quando a cena é 'fixa', os ângulos

de câmera são bem trabalhados,

seja para mostrar a imensão e

a beleza de Gotham ou o detalhe

de um morcego no aro da roda

do Batmóvel.

Gotham é uma personagem à

parte, sempre bela de se admirar

com suas luzes de neon na noite

escura, lugares icônicos (como

a Torre Wayne, DPGC, Química

ACE) e locais que remetem a

personagens da trama. Como

sempre, a cidade é evacuada

diante das ameaças dos vilões,

então não há civis. No entanto,

o ambiente é mais vivo do que

os jogos anteriores: carros de

polícia perseguem veículos e

há mais capangas pelas ruas.

CARANGO NOVO

A principal novidade na

mecânica de jogo é o Batmóvel,

AS CENAS E A AÇÃO SÃO

MESCLADAS DE FORMA

NATURAL E ORGÂNICA

um tanque com alta tecnologia

e design arrojado de carro

esportivo. O veículo serve como

arma para enfrentar diversos

drones (tanques não tripulados)

da milícia do Cavaleiro de Arkham

e é a chave para resolver dilemas.

Há uma certa tendência a usá-lo

demais para resolver empecilhos,

mas ele não domina a navegação.

Usar o gancho e planar pela

cidade é melhor em algumas

situações, então as duas coisas

coexistem de forma equilibrada.

O mais importante sobre o

Batmóvel é que ele consegue

passar a sensação de se estar

de fato dentro do Batmóvel.

É um veículo temido. O carro

possui um modo de combate com

uma espécie de metralhadora

e um lança-foguetes (e outras

melhorias habilitadas ao longo

do jogo), turbo potente, freio

de mão que ajuda nas curvas,

aderência para andar pelas

paredes de túneis e capacidade

de destruir os cenários por onde

passa. Até algumas colunas de

prédios e paredes em certas

extremidades, que dificilmente

seriam quebradas 'de verdade',

são sacrificadas em prol da

fluidez da navegação.

COMBATE A PÉ

Quando está fora do Batmóvel,

Batman se vale de dois elementos

da série que viraram referência

para outros jogos: o combate

corporal e o modo detetive.

Ambos mudaram pouco para

essa versão. O modo detetive

traz uma visão além das paredes

que permite identificar a posição

dos inimigos, sendo que alguns

TROCANDOOGUARDA-ROUPA

Existem várias skins diferentes para os personagens de

Arkham Knight

que podem ser destravadas ao terminar

a campanha ou tendo comprado o jogo em pré-venda.

Para usá-las, basta acessar o menu na tela inicial.

ROUPAS

A cidade é mais viva,

com perseguições de

carros e um número

maior de capangas

Algumas missões

também trazem aliados

jogáveis, como Robin

e Asa Noturna