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VIAJEMAIS

LUXO

SUÍÇA

ONDE FICAR

The Dolder Grand

– A diária na suíte Maestro,

de 400 m², parte de R$ 48 mil, com mordomo, dois

banheiros de mármore, bar, lareira, sauna privativa,

hidromassagem e um belo terraço. Para estadias

mais longas, no entanto, a Terraza, de 390 m², é

mais indicada, pois se trata de uma residência mais

afastada do burburinho, com entrada privada, em

pleno campo de golfe. Fica em Zurique. Reservas:

www.thedoldergrand.com

.

Bellevue Palace (Berna)

– Todos os chefes de

Estado em visita a Berna ficam neste hotel da capital,

mantido pelo governo. A diária na suíte presidencial,

de 115 m² e toda à prova de balas, sai a partir de R$

10 mil. Reservas:

www.bellevue-palace.ch

.

até produzir o próprio queijo, que será entregue em

casa, seis meses depois, com rótulo personalizado.

O processo artesanal garante o honroso selo

Apelação de Origem Protegida (AOP), concedido

apenas a queijos produzidos em 11 cantões da Suíça.

Para tanto, a iguaria deve passar por uma série de

condições, como o uso de leite fresco, extraído de va-

cas que só se alimentam de pasto, e a preparação em

24 horas após a ordenha. Uma roda pesa, geralmente,

mais de 100 kg. E até os buracos são medidos, de-

vendo ter entre um e quatro centímetros de diâmetro.

Em dias frios, o

emmentaler

harmoniza bem

com vinhos tintos

pinot noir

ou

merlot

. Já no verão,

vale saboreá-lo com os brancos frutados da Suíça, a

exemplo do

chasselas

, ou regado a tintos mais leves,

como o Lambrusco e o Beaujolais. Só não exagere na

bebida, pois você ainda terá de encarar 37 km pela

via A1 ou pela Rüegsaustrasse para retornar a Berna.

LIVRE, LEVE E SOLTO

Algumas locadoras de automóveis oferecem

limusines e carros de luxo em Berna para realizar

esse e outros trajetos. Mas vale a pena experimentar

o eficiente e pontualíssimo sistema de trens suíço

pelo menos um dia da viagem. De preferência, o

último. Isso porque a companhia ferroviária SBB

O eficiente

sistema de trens

suíço liga Berna a

Zurique (acima) e

inclui um serviço

de despacho

de bagagens

combinado com

o aeroporto,

no qual você

só precisa se

preocupar com

as malas quando

chegar ao Brasil

1 DIVULGAÇÃO / 2 SHUTTERSTOCK.COM

oferece um serviço de bagagem expressa por meio

do qual se pode despachar as malas na estação

ferroviária de Berna ou Lucerna, por exemplo, ir de

trem até o aeroporto de Zurique e só reencontrar a

bagagem ao desembarcar em São Paulo. Cada mala

enviada custa 22 francos (R$ 75), e ainda é possível

fazer o

check-in

do voo na própria estação de trem,

desde que a companhia aérea seja a Swiss.

Assim, livre de malas e amarras, fica mais fácil

voltar de trem para Zurique e – quem sabe? – conferir

mais alguma exposição dadaísta antes de embarcar

para o Brasil. Se não der tempo de fazer essa última

incursão cultural, entretanto, saiba que também pode

dar prosseguimento a ela em solo verde-amarelo. Em

outubro, o diretor do Cabaret Voltaire, Adrian Notz,

estará em Goiânia (GO) para consagrar um espaço

na casa do artista Babidu Barboza, do coletivo de

performances

Grupo EmpreZa, como “sede oficial

do dadá no Brasil”, dando o pontapé a uma série de

intervenções, mostras e saraus.

Só não espere submergir desse mergulho no

universo dadaísta com alguma conclusão sobre o que

significa, enfim, essa forma anárquica de expressão,

ou sobre o que é arte num âmbito geral. Afinal, como

disse um dia o alemão Johannes Baader: “nem mes-

mo os dadaístas sabem o que é dadá; só o superdadá

sabe, mas ele não vai contar a ninguém”.

A jornalista viajou assegurada pela Travel Ace.

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