

Quando ir
Em Alagoas, faz calor o ano todo,
mas os meses da baixa temporada
(a partir do fim do Carnaval até o
início de setembro) coincidem com
o período de chuvas, o que não
chega a ser um grande empecilho.
Da primavera até o verão, o clima
é quase sempre ensolarado, mas as
tarifas dos hotéis ficammais caras.
Onde ficar
Jatiúca Resort -
Mais pé na praia
impossível. Basta atravessar a pon-
te de madeira sobre a Lagoa da
Anta, em Maceió, para alcançar
a areia. Tarifas a partir de R$ 500
por casal, com meia pensão.
Reservas:
www.hoteljatiuca.com.br.
Mercure Maceió Pajuçara Hotel -
Fica muito bem localizado na praia
de Pajuçara, emMaceió, que concen-
tra o burburinho turístico da capital.
Preços a partir de R$ 193 por casal (o
café da manhã é cobrado à parte).
Reservas:
www.mercure.com.
Salinas do Maragogi
All Inclusive
-
Quem puder estender a viagem por
alguns dias poder reservar uma ou
duas noites para ficar em Maragogi,
seja para explorar melhor o litoral
norte, seja para aproveitar este re-
sort, que oferece catamarã para as
galés e spa. Diárias a partir de R$ 715
por casal em regime
all inclusive
.
Reservas:
www.salinas.com.br.CamurimGrande Pousada -
Este ho-
tel conta com21 acomodações (cinco
bangalôs, seis chalés e dez suítes) em
Maragogi e um bom restaurante. Diá-
rias desde R$ 498 por casal.
Reservas:
www.camurimgrande.com.br.da maré. O mais curioso, no
entanto, é que, apesar de tão
bela, a praia é praticamente
deserta e pouco conhecida dos
turistas, o que faz de Barra de
Santo Antônio um local tão
tranquilo quanto preservado.
Joia rara que a expansão
turística pela região ainda
não teve tempo de cometer o
despautério de lapidar.
Já dava até para voltar
para casa feliz da vida, mas
é irresistível, a 30 km de
Maceió, fazer uma parada em
Paripueira, que concentra a
maior quantidade de piscinas
naturais do Brasil. E guarde
o que sobrar de energia
para despedir-se de Alagoas
nos bares e restaurantes da
própria capital. Duas boas
sugestões são oWanchako
(em Jatiúca), que aposta na
fusão de pratos andinos e
japoneses, e o Divina Gula (no
bairro de Stella Maris), que
tem um animado clima de bar
e satisfaz as papilas com uma
feliz combinação de receitas
mineiras e nordestinas. Está aí
uma bela saideira emmeio ao
céu, ao sal e ao sol alagoano.
Fotos: Divulgação / 1 Tales Azzi
próprios donos. Em quase
todas, é possível fazer o passeio
de jangada até as piscinas
naturais que se formam a um
quilômetro da costa, quando
a maré recua, com direito a
mergulho em arrecifes sem a
pressa de Maceió ou o tumulto
de Maragogi.
Outra opção para os
apaixonados por biologia
marinha é seguir até Porto
de Pedras. Além de prédios
preservados dos séculos 17,
18 e 19 e de um farol que
oferece vista privilegiada de
toda a imensidão do litoral,
o local abriga, na Praia de
Tatuamunha, o Projeto
Peixe-Boi Marinho, que
protege o dócil mamífero
ameaçado de extinção e fica
aberto a visitação turística
durante o ano todo.
De quebra, quem se
aventura por esse caminho
ainda é muito bem
recompensado pela beleza
do pedaço mais selvagem da
Costa dos Corais, adornado
por fazendas de coco, vilarejos
rústicos e praias que mais
parecem ter sido retocadas no
Photoshop, tamanho o
dégradé
de cores que vai do verde-água
ao azul intenso.
Já no caminho de volta para
a capital, vislumbra-se
outro ponto encantador: Barra
de Santo Antônio. Balsas fazem
a travessia até a ilha da Crôa,
que, apesar do nome, é uma
península, e agências locais
organizam excursões de jipe
rumo às falésias da Praia do
Carro Quebrado, onde a areia
dos paredões apresenta mais
de 40 tonalidades diferentes de
amarelo, vermelho e roxo.
Várias histórias tentam
justificar o nome da praia.
A mais aceita é a de que um
carro quebrado tenha ficado
por muito tempo encalhado
nas falésias em razão da subida
* Sujeito a alteração e disponibilidade.
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Férias no Brasil
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