RevistaMundo
|
13
C
om seu insinuante estilo bombshell, a
voluptuosa caçadora de recompensas Barbara
Kopetski volta aos quadrinhos no novo título
Barb Wire
, da Dark Horse, que chegou às comic
shops norte-americanas em julho. Escrita por Chris
Warner, e desenhada pelo veterano Pat Olliffe, a
série mostrará novas missões de Barbara pelas
ruas de Steel Harbor, onde ela encara os maiores
brutamontes em busca dos prêmios oferecidos pela
captura dos bandidos.
Criada por Warner, a personagem estrelou sua
própria série e participou de vários quadrinhos da
Dark Horse entre 1993 e 1996. O atual título
Barb
Wire
encerra um
período de quase
20 anos em que
a personagem foi
mantida no limbo
editorial. No Brasil,
a caçadora de
recompensas ficou
famosa graças a sua
versão live-action,
encarnada por Pamela
Anderson.
(RQ)
Sensualidade
perigosa
C
om apenas 19 anos, o ator inglês
Tom Holland foi anunciado como o
novo Homem-Aranha no cinema, uma
escolha que, à primeira vista, parece
acertada. Além de uma elogiada atuação
no filme
O Impossível
(2012), o jovem
possui talentos de dançarino que lhe
garantiram o papel do bailarino Billy
Elliot no teatro. Enfim, Holland tem
a agilidade e elasticidade que o Aranha
precisa. “Queríamos um jovem talentoso
e vibrante, capaz de personificar umdos
heróis mais conhecidos domundo”, disse
a produtora da Sony, Amy Pascal.
Sobre o tom do filme, o produtor da
Marvel Studios, Kevin Feige, revelou que
uma das principais influências será a obra
do cineasta John Hughes (1950-2009).
Diretor de filmes como
Clube dos Cinco
e
Curtindo a Vida Adoidado
, ele é conhecido
por explorar commaestria os sentimentos
e relacionamentos dos jovens, elementos
sempre presentes nas HQs do Aranha.
Quanto aos vilões, Feige declarou sua
intenção de apresentar inimigos inéditos
nas telas, abrindo possibilidades para a
estreia de Abutre, Camaleão ou Mystério.
Ainda sem título oficial, o longa
do Aranha estreará em julho de 2017,
mas a estreia do herói no universo
cinematográfico da Marvel acontecerá
antes, em
Capitão América: Guerra Civil
,
previsto para abril de 2016.
(Paulo Ferreira)
Cara nova
Com muito talento e agilidade, Tom Holland
promete ser um ótimo Aranha no cinema
Barb Wire
1 teve capas
alternativas desenhadas
por Adam Hughes
As HQs nacionais
Zodiako
e
3.000 Anos
Depois
voltam em
versão de luxo
O álbum
Quadros
mostra o lado B
de Mike Deodato
resgate
nacional
T
rabalhos dos quadrinhistas Mike
Deodato, Deodato Borges e Jayme
Cortez voltam aos holofotes com
o lançamento quase simultâneo de três
encadernados de luxo. O primeiro deles
é
Quadros
, álbum com HQs autorais de
Mike Deodato. Trata-se de um material
bem diferente daquele produzido pelo
quadrinhista para grandes editoras, como
a Marvel. As histórias são intercaladas por
textos de Deodato e dados sobre sua vida
e carreira. Publicado pela editora Mino,
Quadros
será lançado na
Fest Comix
(17 a
19 de julho) ao preço de R$ 58.
Também programado para o evento está o
lançamento do álbum
3.000 Anos Depois
, que
republica em versão de luxo a HQ criada pelo
quadrinhista e seu pai, Deodato Borges, em
1986. Ambientada em um futuro apocalíptico,
a trama mostra um mundo devastado pela
guerra e foca a busca da humanidade pela paz.
“Essa HQ é fruto de um sonho conjunto entre
pai e filho”, disse Deodato à
Mundo
. Com 64
páginas, o álbum será publicado em parceria
pelas editoras Opera Graphica e Criativo e
custará R$ 69,90.
Outro trabalho nacional que ganha
versão de luxo é a premiada graphic novel
Zodiako
, de Jayme Cortez, publicada pela
primeira vez em 1975. Com 92 páginas,
Zodiako Premium
relança a jornada do
herói homônimo que emprega seus poderes
derivados dos signos para enfrentar o
genocida Apolo. O encadernado conta ainda
com uma segunda HQ inacabada do herói e
vários extras.
Zodiako Premium
foi lançado
em junho pela Opera Graphica por R$ 79,90.
(Ricardo Quartim)