Pela loucura geral, chega a ser difícil
encontrar a saída na fase Inside the Lamp
até para cima e para baixo ao mesmo
tempo, no caso de o protagonista passar
no meio), mas ele não é infalível e, às
vezes, se limita a sinalizar um ‘?’ para o
jogador adivinhar o caminho correto.
A Virgin Games também recebeu
ajuda na parte musical. “Conseguimos
as partituras de Tim Rice e Alan Menken
e eles disseram que podíamos usá-
las o quanto fosse possível”, afirma
à revista Retro Gamer #135 o músico
Tommy Tallarico, mais conhecido por
ser o produtor da turnê de game music
Video Games Live. Na época, Tallarico
não sabia ler partituras, então contratou
os serviços de Donald Griffin. “Donald
é um grande compositor, arranjador
e orquestrador. Eu decidia qual faixa
queria do filme e mandava uma cópia a
ele”, conta Tallarico em entrevista para
o site Sega-16. Griffin fazia arquivos
MIDI das partituras limitados a seis ou
oito canais monofônicos e as enviava
de volta para Tallarico. Dessa forma,
canções icônicas do filme, como a
romântica “A Whole New World” na tela-
título, a animada “One Jump Ahead”,
tema da Agrabah Market, ou ainda a
circense “Friend Like Me” na Inside the
Ver a versão de
Aladdin
desenvolvida pela Virgin Interactive em outras plataformas não seria
estranho – isso se as plataformas da Nintendo não fizessem parte da lista. NES, Game Boy e,
mais tarde, o Game Boy Color tiveram adaptações do jogo de Mega Drive, não do título para
SNES. Veja o desempenho dessas e das demais conversões.
Amiga
(Disney Interactive Studios / Virgin Interactive,
1994):
adaptação honesta, apenas com algumas mudanças
mínimas: o HUD do jogo concentra todas as informações
na parte superior da tela e a energia é indicada por uma
ampulheta em vez da lâmpada do gênio. As músicas
apresentam uma sonoridade agradável.
PC
(Disney Interactive Studios / Virgin Interactive, 1994):
basicamente, essa adaptação para o sistema operacional
DOS está no mesmo nível da versão de Amiga, mantendo
a excelência da animação. Como a trilha é em MIDI, a
qualidade dos timbres obviamente varia de acordo com a
placa de som utilizada.
NES
(NMSSoftware / Virgin Interactive, 1994):
considerando
a competência de outros jogos da própria Disney e a época
emque foi lançado, trata-se de uma adaptaçãomuito aquém
da capacidade do NES. Evidentemente, não seria possível ter
omesmo nível da animação doMega Drive, mas a escolha
das cores é umhorror emuitas vezes não há contraste dos
gráficos do protagonista como cenário.
Game Boy
(NMS Software / Virgin Interactive, 1995):
em
uma telinha em preto e branco, o jogo perde todo o impacto
por conta das limitações do portátil, por melhor que seja a
intenção de reproduzir a aventura. Não daria para esperar
nenhum milagre.
Game Boy Color
(Crawfish Interactive / Ubisoft, 2000):
lançada anos depois do jogo de 1993, essa conversão
evidentemente supera a adaptação do Game Boy e, por que
não, do NES, já que as cores dos cenários foram mais bem
escolhidas. Só o sprite do príncipe que não ficou muito
parecido com o original.
1001 Noites em outros sistemas
aladdin
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