DISNEY'S ALADDIN
(SNES)
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Ano:
1993
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Publicação:
Capcom
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Desenvolvimento:
Capcom
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Plataforma de
origem:
Super Nintendo
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Versão:
Game Boy
Advance
O
s jogos da Disney publicados pela Sega são apenas
um lado da história. Desde o sucesso de
DuckTales
no NES, a Capcom desenvolveu uma série de jogos
de plataforma para consoles da Nintendo. Essa tradição
continuou no SNES com
The Magical Quest Starring Mickey
Mouse
(1992),
Goof Troop
(1993) e
Aladdin
. Os dois últimos
tiveram a participação de Shinji Mikami – que anos mais tarde
revolucionaria o gênero survival horror com
Resident Evil
no
PlayStation. O jogo da Capcom chegou dez dias depois de
Aladdin
do Mega Drive, em 21 de novembro de 1993. No Brasil,
o cartucho foi lançado oficialmente pela Playtronic.
Em relação à história,
Aladdin
no SNES não faz melhor do
que no jogo concorrente, mostrando a trama por meio de
cutscenes não muito empolgantes. Com sprites que imitam o
filme,
Aladdin
é um jogo muito bonito no SNES, exibindo belos
cenários com efeitos de paralaxe. Em algumas fases, Aladdin
é acompanhado, como no filme, pelo macaco Abu. Enquanto
o herói enfrenta um chefe, o pequeno símio assiste à luta,
torcendo pelo parceiro, dando socos no ar.
Aqui, Aladdin não dispõe de uma espada, mas também
pode atacar maçãs, igualmente limitadas. Porém, as frutas
na maioria das vezes não bastam para derrotar os inimigos,
elas apenas os deixam atordoados por um breve período.
As maçãs não aparecem soltas pelo cenário como no
Mega Drive, mas dentro de jarras verdes que precisam ser
derrubadas e ainda revelam outros itens. Em compensação,
o protagonista pode saltar em cima dos inimigos no melhor
estilo
Super Mario Bros.
Apertando o botão de pulo no
momento em que o herói atinge o oponente, o salto é maior –
o mesmo ocorre em algumas tendas e baús do tesouro.
Aladdin pode se segurar em plataformas para subir nelas e
correr, embora a mudança de velocidade entre andar não seja
tão grande assim. Coletando um tapete e ativando-o com o
botão R, Aladdin pode planar pelo cenário. Um pão recarrega
um coração e um frango assado
recupera a energia toda. É possível
coletar um coração para aumentar o
total de energia e isso também acontece
acumulando 100 gemas (as verdes
valem um ponto e as vermelhas três).
A lâmpada mágica concede uma vida
extra, e com o escaravelho dourado o
jogador ganha o direito de jogar um
minigame de roleta para ganhar itens
no intervalo das fases. Diferentemente
do jogo da Virgin Games, o
Aladdin
da
Capcom conta com passwords.
Como no jogo do Mega Drive, há
uma fuga no tapete mágico, mas essa
parte não é tão difícil. Além disso,
é reproduzido o passeio de Aladdin
com Jasmine no tapete em uma fase
bônus para simplesmente aproveitar
a paisagem noturna ao som de uma
versão instrumental da “A Whole New
World”. A fase do Gênio, que conta com
uma rendição da “Friend Like Me”, é
ainda mais maluca que no Mega Drive,
com rostos dele por toda parte. E a
transformação de Jafar em cobra mostra
o vilão em toda a sua onipotência.
A falta de uma espada
Pela proximidade de lançamento,
as comparações com o jogo da
Virgin Games foram inevitáveis.
“Embora a animação não seja
tão espetacular como da versão
de Genesis, há algumas animações
realmente cômicas”, considera a
GamePro #53. “A trilha conta com
“Originalmente, a frente
da caixa do jogo tinha
o Gênio. A Disney vetou
isso, então nós tivemos
de colocar o Gênio na
parte detrás da caixa em
um tamanhomenor”,
contaShinji Mikami.
O ator RobinWilliams,
que dublou o Gênio,
estava em litígio com
a Disney. Ele alegava
não ter autorizado
o uso de sua voz em
propagandas e produtos
inspirados no filme
Os sprites do jogo têm
o padrão Capcom
de qualidade
O efeito de paralaxe com o palácio ao fundo
evoca belas memórias do filme de animação
No GBA,
Aladdin
não
tem as canções do
filme, mas possui save
aladdin
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