DISNEY'S ALADDIN
(MASTER SYSTEM)
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Ano:
1994
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Publicação:
Sega
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Desenvolvimento:
Sims
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Plataforma de
origem:
Master System
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Versão:
Game Gear
C
om toda a atenção voltada
para as edições de A
laddin
nos 16-bit, é provável que
muitos jogadores tenham passado
despercebidos pela adaptação para
Master System. Responsável pela
versão de
Ristar
para Game Gear, a
desenvolvedora Sims fez um jogo
bastante caprichado.
A história é mostrada com legendas
e os próprios gráficos do jogo, com
quadros que destacam detalhes
que seriam pequenos demais para
mostrar nos sprites convencionais.
Por incrível que pareça, o resultado é
muito melhor do que as monótonas
cutscenes dos jogos 16-bit.
Nas duas primeiras fases e na
oitava Aladdin corre automaticamente
por um vasto cenário. O jogador
deve controlá-lo de modo a pular
buracos e desviar de obstáculos
e outros objetos que aparecerem
no caminho, isso sem deixar que o
inimigo o alcance. Assim como no
Super Nintendo e no Mega Drive, essa
versão conta com estágios de voo no
tapete mágico, guiando Aladdin por
rotas às vezes bastante estreitas.
As fases de plataforma são muito
mais cadenciadas do que nas duas
versões 16-bit, lembrando até mesmo
o clássico
Prince of Persia
e o obscuro
Nosferatu
do SNES. Tirando a espada,
usada apenas na batalha final contra
Jafar, a única coisa que Aladdin tem a
fazer ao se deparar com um oponente
é atirar as poucas pedras que pega
pelo cenário para atordoá-los
momentaneamente. Os pedregulhos
ainda podem ser usados para ativar
portas e muitas vezes é necessário
explorar o ambiente para encontrar
chaves que abrem outras portas.
Com dois toques no direcional
Aladdin corre, e ele também pode
andar agachado para não ser
ferido pelos espinhos do chão,
dar uma rasteira para entrar em
passagens estreitas e se pendurar
em plataformas. Neste último
movimento, é difícil encontrar o
ponto onde o protagonista pode
saltar e agarrar o nível superior.
Aladdin
também ganhou
uma versão similar para
Game Gear que tem um
campo menor de visão do
cenário. Ambas as edições
foram lançadas no
Brasil pela Tectoy.
canções do filme, mas o resto das
músicas de fundo são esquecíveis e
sem graça. Uma voz digitalizada para
o Gênio tornaria o áudio muito mais
divertido.” A revista britânica Edge #4
reclamou severamente da duração e
da falta de desafio. “O jogo é muito
curto e terrivelmente fácil de terminar.
E isso é uma grande vergonha quando
os elementos do jogo, notavelmente os
controles, brilham tão luminosamente.
O gameplay é um pouco mais
sofisticado, pegando emprestado um
monte das mecânicas de
Prince of
Persia
”, diz o texto. A trilha musical
também foi criticada pela publicação.
“Uma desanimadora adaptação do
filme, com exatamente os
mesmos sons usados em todos
os jogos da Capcom para SNES.”
Embora
Aladdin
do Super Nintendo
tenha seus méritos, o próprio Shinji
Mikami reconhece que a versão da
Virgin Games é superior. “Se não tivesse
feito [o jogo do SNES], provavelmente
compraria o jogo do Genesis. Em termos
de animação, acho que a versão do
Genesis é melhor. Ela tinha uma espada.
Na verdade, eu queria ter uma espada”,
fala o game designer ao Polygon. O site
também buscou a opinião da David
Perry sobre a declaração de Mikami,
que foi político em sua declaração.
“Sou suspeito pois fiz o jogo original.
Então diria que se eu não tivesse feito
a versão de Genesis, provavelmente
compraria o jogo do SNES”, brinca.
A fuga no tapete mágico é difícil,
mas não tanto como no Mega Drive
Os trechos de história com os gráficos
do jogo são uma grande sacada
As fases com deslocamento automático
reproduzem bem as fugas do filme
old!gamer
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