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om a vantagemde os jogos 3D não seremmais

um terreno de incertezas, o desenvolvimento da

continuação começou emoutubro de 1996. “Pegamos

tudo o que aprendemos como primeiro

Crash Bandicoot

e

Super

Mario 64

e voltamos à mesa de rascunhos.

Crash 2

foi reconstruído

do zero. Tudo foi melhorado. Mas, mais importante, nós nos

focamos no gameplay”, afirma Jason Rubin no blog. “Para

Crash 2

reescrevemos aproximadamente 80%da engine do

jogo”, complementa Andy Gavin. Dessa forma, a sequência foi

lançada um ano depois, emoutubro de 1997, como nome

Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back

, emuma óbvia referência

ao filme

StarWars Episódio V: O Império Contra-Ataca

.

O jogo começa do exatomomento emque o antecessor acabou,

com a derrota do Dr. Neo Cortex. Após cair de uma longa altura,

o vilão encontra um cristal emuma caverna e solta sua risada

maquiavélica. A aventura dá um salto temporal de um ano. Agora

acompanhado do Dr. N. Gin, Neo Cortex descobre que precisa

de mais 25 cristais para equipar a CortexVortex, que é capaz de

destruir o planeta Terra. Enquanto isso, o sono pesado de Crash

é interrompido pela irmã menor, Coco Bandicoot. A bateria do

laptop da menina acaba e ela pede que Crash pegue uma nova. No

caminho, Crash entra emuma luz que o teletransporta para uma

Warp Roomna qual ele vê uma projeção holográfica do Dr. Neo

Cortex. A princípio, ele solicita que Crash entre nos portais e colete

os cristais de cada fase, e o protagonista aceita. Esse conceito de

pegar o cristal no estágio emvez de simplesmente chegar ao seu

final é claramente inspirado nas estrelas de

SuperMario 64

.

Amaior vantagemda continuação é a possibilidade de salvar o

jogo naWarp Room– nada de passwords

dessa vez, até porque naquela época todo

mundo já devia ter umMemory Card. Ao

terminar as cinco fases e derrotar o chefe,

Crash sobe de andar para uma novaWarp

Room, commais cinco estágios, sempre

com aparições holográficas do Dr. Neo

Cortex ou da própria Coco Bandicoot.

Para um jogo do primeiro PlayStation,

era impressionante ver personagens

poligonais dublados com sincronismo

labial e animação detalhada.

Com esse novo esquema inspirado em

SuperMario 64

, há maior liberdade, já que

o jogador pode completar as cinco fases

de cadaWarp Roomna ordemque preferir.

Também é possível descer de andar no

elevador e voltar para as fases vencidas.

O incentivo para isso é, como no

antecessor, quebrar todas as caixas e obter

as gemas de diferentes cores a fimde

acessar áreas secretas. Para explorar tudo

o que a fase tem a oferecer, é necessário

chegar a uma plataforma como símbolo de

caveira sobre ossos cruzados semperder

uma vida e enfrentar todos os perigos

desse caminhomais difícil.

Não é por isso que as fases bônus foram

descartadas, no entanto. Para acessá-las,

não é precisomais coletar itens, mas sim

pisar empontos específicos das fases com

pontos de interrogação que levampara

uma área de deslocamento lateral emque

Crash quebra caixas, pega frutas e vidas

que são contabilizadas somente se essa

parte for finalizada – do contrário, os itens

coletados não são computados e Crash

volta normalmente ao estágio.

CRASH BANDICOOT 2:

CORTEX STRIKES BACK

C

Ver Crash

deslizando é

particularmente

engraçado

Uma das novidades

da continuação são as

partes de surfe

A sequência introduz a

irmã do protagonista, a

esperta Coco Bandicoot

>

Ano:

1997

>

Publicação:

Sony Computer

Entertainment

>

Distribuição:

Universal

Interactive

Studios

>

Desenvolvimento:

Naughty Dog

>

Plataforma

de origem:

PlayStation

>

Versão:

PlayStation 3

(PlayStation

Network)

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crash bandicoot