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CARDÁPIO

meditação e yoga, que ela faz por

conta própria com ajuda de tutoriais

da internet.

“Percebi que não precisa ser

alguém totalmente zen para meditar,

basta se habituar a isso. Tanto que,

atualmente, preciso meditar um

pouco todo dia para me conectar

comigo mesma. Em época de

campeonato, então, é fundamental,

porque o esporte de modo geral

desperta certa agressividade. A

meditação ajuda a trazer de novo

o equilíbrio”, conta.

Vitórias pessoais

Fora de quadra, outras conquistas

das quais Fernanda se orgulha muito

são as notícias de pessoas próximas se

tornando veganas. Sua mãe, mais

Fui criada em um lar onde todos comiammuitos

ingredientes de origem animal e ninguémme

falou que era possível viver de outro modo.

Eu fui buscar a informação sozinha”

Fernanda Cristina Ferreira

receptiva para novas ideias, teve o

incentivo da filha para mudar. E

mudou, aos 59 anos. “Quando minha

mãe me contou que tinha se tornado

vegana também, a felicidade foi

grande. Foi um momento lindo, eu

não esperava por isso, afinal, para

alguém com a idade dela, nem sempre

é tão simples mudar.” O pai não ficou

muito contente com a história, mas

com o tempo diminuiu o consumo de

carne, o que a filha já considera uma

vitória também.

Além da mãe, recentemente,

Fernanda conta ter recebido notícias

de que três fãs também se tornaram

veganos graças a ela.

Questionamentos sobre sua

alimentação, aliás, são comuns nas

redes sociais, onde os seguidores

tiram dúvidas sobre

essa filosofia de vida

com a atleta, que se tornou um

canal de expansão do veganismo.

Consciente dessa responsabilidade,

Fernandinha se mostra muito

orgulhosa de poder compartilhar suas

experiências com outras pessoas.

“Não me importo de parar o que

estou fazendo para dar informações

detalhadas a essas pessoas de como

seguir uma vida mais saudável e livre

de sofrimento animal.”

Para ajudar a divulgar o

veganismo, o próximo projeto é

colocar a mão na massa e ensinar

receitas de pizzas veganas aos

cozinheiros do restaurante dos tios.

“Não vejo a hora de colocar no menu

opções de pizzas veganas.”

CAFÉ DA MANHÃ:

Tapioca recheada com creme de

cacau cru ou amendoim com banana, coco ralado e um fio

de melado de cana ou de beterraba. Suco detox à base de

gengibre e cúrcuma com verduras e frutas variadas.

PÓS-TREINO DA MANHÃ:

Frutas e bebida com

proteína vegetal, que às vezes é feita com água ou batida

com fruta (kiwi, morango e outras frutas vermelhas).

ALMOÇO:

Salada com folhas e verduras cozidas ou cruas

temperadas com azeite e limão. Massa integral ou sem

glúten com verduras refogadas ou risoto de arroz integral.

PRÉ-TREINO:

Shake de uma ou duas frutas com leite

vegetal (coco, aveia, amêndoa ou arroz).

PÓS-TREINO:

Fruta ou castanhas, nozes e tâmaras.

JANTAR:

Sopa de grãos com ou sem verdura. Algumas

vezes acrescento batata-doce no jantar e no almoço.

Alessandra Luglio

, especialista em nutrição esportiva,

comenta o cardápio da Fernanda: “Na primeira refeição do dia,

recomendo a adição de uma porção de alimentos proteicos,

pode ser 1 copo de bebida de soja ou pasta de tofu. 

No cardápio do almoço, acrescente alguma leguminosa

(feijão, lentilha, grão-de-bico ou soja) na salada para garantir

os aminoácidos essenciais.

No pré-treino da tarde, dê preferência à bebida de coco ou

amêndoas por serem ricos em gorduras que combinados com

as frutas garantem maior aporte energético para o treino. No

pós-treino, é importante acrescentar mais uma dose de

suplemento proteico vegetal por se tratar de uma atleta

profissional que possui grande volume de treino.

No jantar, a sugestão é polvilhar a sopa com sementes de

chia e linhaça trituradas para garantir fontes de ômega 3.”

Anutricionista...

Vegetarianos

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